Chamar ou não chamar socorro? Entenda quando acionar o serviço de ambulância

Em uma emergência médica, o primeiro impulso costuma ser o mesmo: chamar uma ambulância. Quando o paciente não pode se deslocar ou precisa de atendimento rápido e especializado, esse reflexo está certo; afinal, o serviço de ambulância é essencial para garantir socorro imediato e transporte seguro até o hospital.

Mas será que ele é sempre necessário?

Em muitos casos, não. Diversas situações que parecem urgentes podem ser resolvidas com orientação médica por telefone (OMT), sem precisar acionar uma equipe móvel. Estima-se que cerca de 70% dos atendimentos possam ser conduzidos dessa forma, com segurança e sem deslocamento de ambulância.

Essa triagem é importante para que o envio das ambulâncias, um recurso de alto custo e complexidade, seja feito apenas quando realmente há necessidade, garantindo agilidade nos casos mais graves.

Quando acionar (ou não) uma ambulância

Casos como parada cardiorrespiratória, infarto, AVC, afogamento ou acidentes graves exigem atendimento imediato, e o serviço de ambulância é a opção mais segura. Se houver dúvidas sobre a gravidade do quadro, alguns sinais de alerta indicam a necessidade de acionamento rápido: dificuldade para respirar, dor intensa no peito, perda de consciência, convulsões ou hemorragias abundantes.

Por outro lado, a ambulância não é necessária quando o quadro clínico é estável, há um profissional capacitado no local ou não há risco imediato de vida. Casos como febre ou sintomas gripais leves, desconfortos gastrointestinais, ajustes de medicação ou dúvidas sobre curativos e dispositivos podem ser resolvidos por telefone.

Tipos de socorro: ambulância ou orientação por telefone?

Assim como o SAMU 192, o serviço da Home Doctor é dividido conforme o grau de urgência e a equipe disponível. Cada caso pede um tipo de ambulância: a Unidade de Suporte Básico (USB) é indicada para casos leves, com técnico de enfermagem e condutor; o Suporte Intermediário de Vida (SIV) traz um enfermeiro e o condutor, para situações de risco moderado; e a Unidade de Suporte Avançado (USA) é equipada como UTI Móvel, com médico, enfermeiro e condutor, para casos graves.

Mas vamos imaginar o seguinte cenário: uma pessoa sente tontura e fraqueza leve, mas está consciente, respirando normalmente e sem outros sinais de gravidade. O primeiro impulso pode ser chamar uma ambulância, mas o atendimento por telefone pode ser suficiente. Um profissional de saúde é capaz de orientar a checagem de sinais vitais, avaliar fatores como alimentação, hidratação e uso de medicamentos, além de recomendar observação domiciliar ou deslocamento até uma unidade de saúde. Assim, evita-se o envio desnecessário de ambulância, que pode ser direcionada a casos realmente urgentes.

Outro exemplo comum: um paciente hipertenso nota uma elevação da pressão arterial e receia que o quadro se agrave rapidamente. Cabe chamar uma ambulância? Provavelmente não; com uma ligação para a central, é possível receber instruções sobre repouso, nova medição e ajuste do horário da medicação, sem necessidade de deslocar uma equipe. O mesmo vale para sintomas leves, como dor abdominal discreta ou náusea. Com avaliação remota, o paciente pode ser orientado sobre hidratação e alimentação adequada e, em poucas horas, os sintomas costumam regredir.

Já em situações realmente críticas, como perda de consciência, dificuldade para respirar ou dor intensa no peito, o envio da ambulância é indispensável. O segredo está em reconhecer essas diferenças: enquanto alguns casos pedem socorro imediato, outros podem ser resolvidos com segurança pela equipe médica à distância.

Uma rede integrada de cuidado

O SAMU 192 é o principal canal público de emergência no país, gratuito e disponível 24 horas, garantindo acesso público e universal às urgências. Ele realiza o primeiro atendimento e, quando necessário, envia ambulâncias de Suporte Básico ou Avançado conforme o nível de gravidade. Também oferece orientação por telefone nos casos em que é possível resolver as intercorrências remotamente.

A Home Doctor, por sua vez, amplia a capacidade de resposta em contextos domiciliares e inter-hospitalares, oferecendo suporte técnico e humano com atendimento regulado e personalizado. Ambos os serviços se complementam e formam uma rede essencial de proteção à vida, onde o uso consciente dos recursos faz toda a diferença.

Na Home Doctor

Quem é paciente da Home Doctor conta com o suporte de Orientação Médica Telefônica (OMT) e serviço de ambulância, disponíveis 24 horas por dia, sete dias por semana. A Central de Urgência e Emergência da Home Doctor atua avaliando cada chamada e direcionando o recurso mais adequado, seja ele a OMT, quando é possível resolver o caso com orientação médica remota, ou o APH (Atendimento Pré-Hospitalar, ou serviço de ambulância), quando há necessidade de intervenção presencial.

Essa avaliação é feita por uma equipe multiprofissional, formada por analistas de regulação médica, que fazem o primeiro contato e registro, e por médicos e enfermeiros reguladores, que avaliam a gravidade e determinam o tipo de atendimento ideal. Nos casos mais graves, a Home Doctor dispõe de diferentes tipos de ambulância, incluindo UTI Móvel, equipadas com tecnologia e equipe especializada para transporte e atendimento de alta complexidade.

Como acionar o serviço de ambulância

• Pacientes Home Doctor: basta entrar em contato com a Central de Urgência e Emergência, que funciona 24h, avaliando o caso e direcionando o recurso adequado (OMT ou ambulância).
• Quem não é paciente: pode contratar o serviço de ambulância particular diretamente pelo e-commerce: store.homedoctor.com.br/ambulancia.

Em qualquer cenário, o primeiro passo é manter a calma, seguir as orientações da equipe e fornecer informações claras sobre o quadro.

Quer saber mais sobre o serviço de ambulância e emergências médicas da Home Doctor?

➡️ homedoctor.com.br/emergencias-medicas