7 dicas para estimular a autonomia do paciente em Home Care
Estimular a autonomia do paciente é fundamental durante a Atenção Domiciliar, ou Home Care. Veja medidas simples que podem funcionar em casos variados.
A promoção da autonomia do paciente em Home Care é essencial para garantir seu bem-estar e até para o sucesso do tratamento de saúde.
No ambiente domiciliar, podemos desenvolver estratégias que ajudem o paciente a se manter ativo, engajado e independente na medida do que é possível para ele.
É sempre bom lembrar que o Home Care – ou Atenção Domiciliar (AD), em português – é todo tipo de serviço de saúde profissional prestado na casa do paciente. Ele pode variar bastante: desde procedimentos simples (como aplicação de medicamentos, sessões de fisioterapia ou fonoaudiologia, por exemplo) até aqueles mais complexos (como internação domiciliar, com equipamentos de suporte à vida etc.).
Portanto, antes de tudo é preciso avaliar as condições de cada paciente para mapear em que tarefas ele conseguiria ter mais autonomia ou autonomia plena. As famílias podem contar com a equipe multidisciplinar da empresa que conduz esse tratamento em casa para auxiliar nesse processo.
Mas porque autonomia seria uma coisa desejável? Muitos cuidadores e familiares podem ter a sensação de que o correto e mais seguro seria fazer o máximo pelo paciente e cuidar de tudo pra ele.
É que, quando se estimula a autonomia, o paciente ganha mais controle sobre sua rotina e se percebe mais valorizado e atuante em sua própria vida. Os sentimentos de impotência e frustração ficam menos presentes quando isso acontece.
Mas como promover essa autonomia?
Antes de tudo, é importante que os cuidadores, familiares e profissionais de saúde envolvidos ofereçam um ambiente seguro e encorajador. Veja abaixo as dicas da Home Doctor, pioneira em Home Care no Brasil, para promover maior autonomia do paciente.
7 dicas para estimular a autonomia do paciente em Home Care:
1 – Incentivar atividades simples do dia a dia
É importante para a autonomia do paciente que ele possa realizar atividades básicas do cotidiano, como arrumar a cama, preparar um café e dobrar uma peça de roupa – caso ele tenha mobilidade e equilíbrio para fazer isso em segurança. Isso ajuda a fortalecer a sensação de independência e utilidade, além de melhorar habilidades motoras.
2 – Adaptar o ambiente para uma maior acessibilidade
Se necessário, faça adaptações na casa, como instalar barras de apoio e rampas, trocar móveis de lugar e retirar obstáculos que possam oferecer riscos. Além disso, reorganize determinados objetos para que o paciente possa alcançá-los com mais facilidade.
3 – Fornecer motivação e apoio emocional
Isso pode ser feito, por exemplo, encorajando o paciente a tentar novas atividades e celebrando seus avanços.
Ofereça também acolhimento emocional, com momentos de escuta ativa que proporcionem palavras de conforto e reconheçam queixas (não é preciso tentar fazê-lo estar constantemente positivo; a frustração também deve ter lugar para se expressar).
Se precisar, conte com orientações de psicólogos e terapeutas ocupacionais, disponíveis entre os profissionais que fazem parte do time de atendimento domiciliar.
4 – Estabelecer rotinas
Atividades previsíveis tornam o dia mais organizado e permitem que o paciente se prepare para realizá-las. Ele pode se sentir mais seguro se sabe o que esperar e quando cada coisa vai acontecer.
5 – Buscar a autonomia do paciente na higiene pessoal
Incentive que o paciente realize tarefas como escovar os dentes, lavar o rosto e pentear o cabelo sozinho. Para atividades que exigem ajuda, ofereça supervisão mínima, intervindo apenas quando necessário.
6 – Usar dispositivos de mobilidade
Introduzir andadores, bengalas ou cadeiras de rodas, conforme necessário, pode permitir que paciente se movimente com mais liberdade e se sinta mais seguro para realizar tarefas durante o tratamento em Home Care.
7 – Proporcionar atividades de estímulo cognitivo e de lazer
É interessante que atividades que estimulem a mente, como jogos, artesanato, leitura ou outros hobbies de interesse do paciente, façam parte da sua rotina.
Além de promover o bem-estar, elas reforçam a sensação de propósito, ocupam tempo e ajudam na manutenção de uma mente ativa e de habilidades cognitivas.
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