Os planos de saúde oferecem home care? Descubra como funciona!
A Atenção Domiciliar é um tratamento oferecido pelo SUS ou pelos planos de saúde? É possível contratar o Home Care de forma particular? Saiba tudo no artigo.
Receber um tratamento de saúde em casa é algo que pode parecer distante da rotina da maioria das pessoas. Mas o Home Care, ou Atenção Domiciliar (AD), é uma alternativa acessível e que pode beneficiar muito a rotina de pacientes e seus familiares – tanto para serviços simples e pontuais quanto para doenças complexas com múltiplos atendimentos.
Dependendo do caso, o tratamento em casa pode ser mais cômodo e tão seguro quanto que o hospitalar. Ele pode ainda favorecer a autonomia e o bem-estar emocional do paciente, contribuindo para uma recuperação mais rápida. Além de liberar leitos hospitalares para pacientes com casos mais complexos – o que é algo valioso para todo o sistema de saúde, dada a deficiência de vagas em hospital em boa parte das regiões brasileiras.
Doenças como Alzheimer, problemas articulares e ortopédicos, pacientes em rotina de cuidados paliativos e pós-cirúrgicos são alguns dos casos mais comuns de indicação para receber cuidados de saúde em casa.
Um dos grandes benefícios que o home care proporciona ao paciente é o retorno ao ambiente familiar. No conforto do lar, sentindo-se emocionalmente mais seguro, próximo da família e de amigos, o restabelecimento do paciente é mais rápido na maior parte dos casos. “Outra grande vantagem é que o tratamento continuado em casa diminui consideravelmente o risco de o paciente contrair infecções”, aponta a Dra. Miriam Moreira, superintendente de Marketing e Experiência do Cliente da Home Doctor. Há ainda menor risco de complicações clínicas e diminuição de reinternações desnecessárias.
Mas os planos de saúde oferecem home care?
Mesmo não fazendo parte do rol de cobertura obrigatória da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), muitos planos de saúde podem disponibilizar o serviço de Home Care ao paciente. É preciso ter uma indicação médica por escrito atestando que a pessoa ainda precisa de cuidados de saúde específicos, mesmo podendo retornar à casa depois de uma internação hospitalar. Importante notar que a maioria dos pacientes tratados em Atenção Domiciliar vem do sistema hospitalar – entenda mais sobre protocolos de desospitalização nesse post.
Além de uma prescrição médica que comprove a necessidade dos cuidados em casa, é preciso que o paciente tenha cobertura hospitalar em seu plano de saúde. Comprovada a indicação técnica, os cuidados oferecidos podem variar de acordo com a operadora de cada plano, que pode autorizar o serviço de forma integral ou parcial.
E pacientes do SUS, podem ser atendidos em Home Care?
Sim, pelo programa Melhor em Casa, mas que está disponível apenas em municípios brasileiros com mais de 20 mil habitantes. Para conseguir atendimento domiciliar por esse programa do Sistema Único de Saúde, o SUS, é preciso seguir uma série de critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde.
O pedido pode ser realizado no hospital em que o paciente estiver internado, por uma equipe do programa Saúde da Família, pelo Atenção Básica – Primária ou na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) mais próxima ao local de residência da pessoa que deve receber os cuidados.
Segundo o Ministério da Saúde, o Melhor em Casa é indicado para quem tem “dificuldades temporárias ou definitivas de sair do espaço de casa para chegar até uma unidade de saúde, ou ainda para pessoas que estejam em situações nas quais a atenção domiciliar é a mais indicada para o seu tratamento”.
E existe contratação particular dos serviços de Home Care?
Sim, há pacientes com indicação para cuidados de saúde em casa que optam por contratar diretamente esse serviço.
A Home Doctor oferece diversas possibilidades de atendimento em domicílio, inclusive disponíveis em sua loja virtual. Nela é possível contratar serviços de saúde de internação domiciliar, assistência domiciliar e emergências médicas de forma particular. O paciente poderá ser cuidado por uma equipe multidisciplinar com médicos, enfermeiros, psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas e fonoaudiólogos, dependendo da necessidade. Entre as mais de 50 opções oferecidas estão aplicação de medicamentos, curativos, fisioterapia, consultas com médicos generalistas para avaliação clínica, diagnóstico e prescrição de medicações e muito mais.